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Mulheres sentem mais solidão do que homens? Não, segundo estudo científico

Atualizado: 15 de mar. de 2020

Pesquisa analisou dados de 399.798 indivíduos, e verificou que não existem diferenças substanciais de solidão entre homens e mulheres.


Vivemos, atualmente, uma grande epidemia de solidão. Os estudos demonstram que a humanidade nunca se sentiu tão solitária.


Isso é grave, pois a solidão é ao mesmo tempo sintoma e fator de risco para transtornos mentais como a depressão, e pessoas que sentem solidão têm maior risco para diversas doenças, tais como problemas cardiovasculares e imunológicos.


Combater a solidão, portanto, é questão de saúde pública. Para que iniciativas de combate a essa epidemia de solidão sejam mais eficientes, é necessário saber se existem grupos mais afetados pela solidão — e que precisam, portanto, de maior atenção.


Tentando responder essa questão, pesquisadores analisaram os dados de 399.798 pessoas, de 45 países diferentes, coletados ao longo dos últimos 39 anos. Os resultados, publicados na revista científica European Journal of Personality, apontaram que a diferença de solidão entre homens e mulheres é praticamente zero.


Tendo em vista esses dados, iniciativas de combate à solidão, a fim de prevenir seus males, devem ser orientadas tanto para públicos femininos quanto masculinos.


Estudo original:


Maes, M., Qualter, P., Vanhalst, J., Van den Noortgate, W., & Goossens, L. (2019). Gender Differences in Loneliness Across the Lifespan: A Meta‐Analysis. European Journal of Personality, 33(6), 642-654. doi: https://doi.org/10.1002/per.2220



Referência sobre a epidemia de solidão e seus problemas:


Cacioppo, J. T., & Patrick, W. (2008). Loneliness: Human nature and the need for social connection. WW Norton & Company.

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Psicologia e Neurociências, por Pedro Calabrez

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